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Apóstolos de ontem e de hoje




 

Nos tempos apostólicos os discípulos eram enviados a espalhar os ensinos do Mestre por todos os caminhos do mundo então conhecido. Atinham-se ao que Jesus ensinara e cumpriam suas missões com devotamento e fé, porque estavam empolgados pelas realidades que presenciavam e sabiam que aqueles ensinos eram de salvação.

Sentiam-se gloriosos de serem artífices dessa transformação do mundo e deslumbrados pela compreensão da missão redentora do Messias.

Mas agiam na certeza de uma conquista imediata do reino dos céus, com a volta do Cristo para breves dias e não lhes ocorria nem cogitavam de que são necessários milênios para que a humanidade, nas suas primeiras etapas evolutivas, avance um milímetro. Não compreendiam que o Cristo voltaria, não nas nuvens do céu, nem no rumor do trovão, nem nas coisas exteriores, mas no coração de cada um, na intimidade de cada alma, no silêncio e na angústia de cada sofrimento, após séculos de luta tremenda contra suas próprias ímperfeições.

E o Mestre lhes recomendava: “Grande na verdade é a messe e poucos os trabalhadores. Olhai que eu vos mando como cordeiros entre os lobos. Em qualquer casa onde entrardes dizei primeiro que tudo: paz seja nesta casa. Curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: está a chegar a vós o reino de Deus. Mas se não vos receberem sacudi sôbre ela até o pó de vossas sandálias; porque o que a vós despreza a mim despreza e• despreza Aquele que me enviou.

E quando os discípulos se admiravam de poderem até mesmo sujeitar espíritos malignos, com a só pronúncia do nome do Mestre, este lhes acrescentava: “— de sujeitarem os espíritos malignos não é o de que vos deveis alegrar, mas sim de que os vossos nomes estão escritos nos céus».

Pois a situação do mundo tão pouco mudou, que o que o Mestre disse, há dois mil anos, está hoje, da mesma forma, de pé e deve soar aos ouvidos dos médiuns como advertências que a êles também se aplicam; pois que são os continuadores da mesma obra lançados, agora como então, em meio dos lobos, apóstolos modernos armados de semelhantes poderes espirituais, que caminham pelo mundo na mesma semeadura.

Ouçam, pois, essas vozes que soam de longe, tomem seu bordão e sigam para diante: onde quer que detenham seus passos, acendam aí suas lâmpadas e iluminem tudo em volta, com as claridades da mesma chama.

Discípulos do Cristo! Para que as ovelhas possam ser tôdas recolhidas ao aprisco antes que a noite chegue, com suas trevas e seus terrores. Acendam as suas lâmpadas e ofereçam a todos a sua paz; curem os enfermos nos seus corpos e nas suas almas mas digam-lhes:

chegou o tempo em que devemos glorificar o Pai no Filho e no Espírito; o tempo de apresentar o testemunho de nosso esfôrço passado; prestarmos contas de nossos atos e nos prepararmos para o julgamento.

Levantem suas lâmpadas bem alto para que a claridade inunde campos e cidades e a todos os que vierem a crer por sua interferência digam: somos todos náufragos perdidos neste pélago; esforcemo-nos por socorrer os que se debatem conosco nas ondas; porque nossa lei é a fraternidade.

Levantem suas lâmpadas e proclamem a verdade espiritual com destemor e humildade, porque estamos nos aproximando da hora em que tôda hesitação, tôda dúvida, anularão as possibilidades de um decisivo impulso para cima.

Mas, se não forem atendidos e suas palavras forem desprezadas, obedecendo ao que o Mestre recomendou, digam então: ai de vós que recusais o chamamento benévolo; as trevas exteriores serão vossa morada e os esplendores dos céus não serão agora por vós partilhados: pois que as lâmpadas foram acesas e fugistes às suas claridades; palavras de boa vontade foram ditas e vossos ouvidos ficaram surdos; sentimentos de amor foram externados e vossos corações ficaram frios. Ai de vós, para quem a oportunidade passou!

 

O QUE SEPARA E O QUE UNE

 

Os apóstolos antigos agiam em uma sociedade em organização, ao passo que os de hoje o fazem em uma sociedade em desagregação; sociedade que ontem buscava apoios para se estabilizar e definir, quando hoje os procura, aterrorizada, para sobreviver.

É profunda a separação entre seus membros não só quanto ao conhecimento intelectual, como ao sentimento e, principalmente, ao caráter moral.

O giro dos séculos não levou para a homogeneidade mas, muito ao contrário, dia por dia aumentou a divisão e esta é a prova mais evidente e segura de que o homem se afastou de Deus, porque somente em tôrno de Deus se pode conseguir unidade.

Não se pode e nunca se pôde obter essa homogeneidade também porque, não havendo, como nunca houve, um ideal religioso que ligasse os homens entre si, a própria desigualdade de posição individual, na escala evolutiva, criava a separação.

Aliás o que se passa aqui deve ocorrer igualmente em muitas das habitações planetárias de natureza inferior pois, somente em mundos superiores, habitados por Espíritos já selecionados e libertos de paixões animais, poderá existir êsse equilíbrio tão desejado, de sentimentos e inteligência.

Mas, a despeito dessa heterogenidade, há pontos comuns que nivelam os homens, dentre os quais sobrelevam: a inquietação pela vida além túmulo, a atração pelo sobrenatural, o temor ao desconhecido e o anseio indefinível por êsse amanhã misterioso que mal se se esboça e tanto se dilui nas agitações, nas incertezas e nas amarguras desta vida encarnada.

Em virtude dêsses estados d’alma correm os homens ansiosamente perseguindo sombras evanescentes; curvam-se perante ídolos enganadores; desiludem-se a todo instante ante miragens religiosas engalanadas de cores brilhantes que por efeito de seu próprio atraso, ainda permanecem vivas no deserto torturado, como frutos maninhos de uma vegetação degenerada; alimentam-se de superstições grosseiras, na falta de verdades puras, mau grado o repúdio da faculdade da razão; vacilam, por fim, desamparados, num solo que flutua e estremece sob seus pés, sentindo que o arcabouço dos dogmas e das crenças herdadas de um passado morto, já não lhes é, como admitiam que fôsse, ponto de apoio, manancial permanente e farto de compreensão, de esperança e de fé.

Mas intuitivamente percebem que é no espírito e pelo espírito; que é rasgando o véu das exterioridades e das convenções caducas renegando o passado e afrontando o preconceito que encontrarão, finalmente, o caminho da segurança, da serenidade e da paz; as sendas verdadeiras que conduzem, segundo as promessas do Cristo, às moradas eternas, onde a verdade resplende sob o olhar misericordioso do Senhor.

No momento que vivemos o número dos que se voltam avidamente para os fatos e os problemas da vida espiritual é muito grande.

As barreiras religiosas, opostas há séculos, à marcha do pensamento, estão se derruindo em seus fundamentos, aos golpes arrasantes das manifestações do espírito.

Ninguém e nada poderá impedir essa mudança de direção e todas as mistificações e falsas verdades irão sendo desmascaradas, como desprezados aqueles que as pregam.

Verdades novas, que são velhas, estão agora tomando conta do firmamento, brilhando como sóis e resplandecem na Terra, no espelho vivo da mediunidade, pelas alavancas poderosas das faculdades do espírito. Somente por meio dessas faculdades poderão os homens sofredores devassar os arcanos dos mundos invisíveis antecipando um conhecimento que somente lhes viria, e em condições lastimáveis, após a morte.


A MEDIUNIDADE EM AÇÃO

 

Mas como poderão os médiuns realizar, de forma satisfatória, a tarefa ingente que lhes cabe?

Se o grau de evolução de todos os médiuns fôsse o mesmo, o problema se resumiria a condições puramente objetivas, mas, como tal não se dá, e justamente devido às diferenças, muitas vêzes profundas, que existem entre uns e outros, somente podemos responder apresentando regras de caráter geral, apontando circunstâncias de natureza e necessidade comuns; por outro lado neste particular deve-se ter em conta, também, o livre-arbítrio individual, as inclinações naturais de cada um e ainda a orientação, que todos devem receber, de seus próprios protetores espirituais.

 

O AMBIENTE ADEQUADO

 

Depois que tenha realizado o desenvolvimento de suas faculdades psíquicas, em círculos idôneos, deve o médium devotar-se, no ambiente que lhe fôr próprio, ao exercício pleno de sua relevante tarefa.

O desenvolvimento, como já temos dito e repetido, visa não só a livre e desembaraçada manifestação das faculdades mediúnicas, pelo treinamento e sujeição educacional a que o médium fôr submetido, como e principalmente, o aprimoramento moral que se consegue pelo refreamento das paixões inferiores e dos impulsos instintivos, como pela obtenção das virtudes que dignificam e exalçam a natureza humana.

Dêsse desenvolvimento, pois, surgirá o homem novo do Evangelho, armado de um alto idealismo, que imprimirá a todos os seus atos uma expressão de marcada espiritualidade.

O ambiente próprio será aquele que corresponda ao grau e a posição que o médium ocupa na hierarquia social, devendo-se evitar que se desloque dos meios de vida e das profissões usuais. O que desempenha papel modesto, em esfera humilde, aí mesmo é que terá melhores oportunidades de um trabalho proveitoso, porque nesse meio é que se sentirá mais à vontade, terá mais autoridade, agirá com mais desembaraço e será melhor compreendido.

Se um médium analfabeto, por exemplo, tiver que trabalhar para uma assistência de intelectuais, em se tratando de incorporação, consciente ou semi-consciente, os resultados serão medíocres e haverá, de parte a parte, incompreensões e constrangimentos; o mesmo entretanto não sucederá se o fizer em ambiente que lhe corresponda, quando, então, poderá realizar trabalho de grande proveito e de satisfação recíproca.

Ainda exemplificando: se um médium de alta capacidade trabalhar para uma assistência inculta e rude, será pouco compreendido e o trabalho não terá a desejada repercussão ou consequências.

Isto todavia não impede que os médiuns em geral possam atuar, como atuam, em quaisquer circunstâncias, independentemente dessas limitações que, como sabemos, não são radicais ou inibitórias; como principio, entretanto, acreditamos que os melhores resultados do trabalho mediúnico se obtêm quando êste é realizado em ambientes afins e concordantes com a posição e a capacidade intelectual e moral do médium.

 





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Äàòà äîáàâëåíèÿ: 2017-01-28; Ìû ïîìîæåì â íàïèñàíèè âàøèõ ðàáîò!; ïðîñìîòðîâ: 345 | Íàðóøåíèå àâòîðñêèõ ïðàâ


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