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Atitude ante o bem e o mal




 

O progresso espiritual se opera ao impulso de dois agentes potenciais: o bem e o mal. So princpios sempre antagnicos, o primeiro impelindo para a frente e para cima, como elemento acelador da evoluo; o segundo atraindo sempre para trs e para baixo como elemento retardador.

Desta ao antagnica resulta a espiral mstica, representao geomtrica do desenvolvimento evolutivo dos seres.

As foras do bem so evidentes por si mesmas, na Natureza e na conscincia humana, pois traduzem harmonia e bem-estar; as do mal, todavia, so cavilosas e traioeiras, enganando constantemente por seus inmeros artifcios. So as chamadas foras arimanicas que confundem, desorientam e iludem os espritos os mais atilados, tornando-se, por isso, extremamente perigosas.

Ambas, entretanto, exercem influncia benfica na evoluo dos seres, porque dos contactos com uma e outra que resultam a experincia e a aplicao sbia do livre arbtrio. Torna-se, pois, necessrio conhec-las bem e, nos conflitos que provocarem, os mdiuns, mais que quaisquer outros, precisam saber distinguir a verdade do erro, para optarem pelo mais acertado.

Seus recursos para isso sero as preces, as meditaes, o apelo aos protetores e, sobretudo a intuio, de todos o mais elevado e o menos suscetvel de limitaes ou dvidas.

 

NECESSIDADE DO ESTUDO

 

A possibilidade, sempre iminente, de poderem ser iludidos e influenciados pelos multiformes agentes dos planos espirituais inferiores; a responsabilidade que lhes pesa sobre os ombros como propagadores de verdades transcendentes e orientadores da opinio; e a necessidade de preservao prpria nos ambientes e condies diversas em que atuam, obrigam os mdiuns a acrescentarem constantemente conhecimentos novos queles que porventura j possuam.

Por outro lado devem se manter ativos e conscientes, combatendo esse estado to comum de passividade inerme, que os torna presas fceis de foras, influncias e entidades espirituais que, na maioria dos casos, desconhecem.

No mnimo precisam saber de que natureza so e qual a origem dos agentes que atuam sobre eles em dado momento; se so, por exemplo, larvas vitalizadas por pensamentos humanos; idias do seu prprio subconsciente, ou de mentes estranhas agindo telepaticamente; seres elementares da natureza, elementais humanos, ou enfim Espritos encarnados ou desencarnados de uns e outros, dos muitos planos do mundo espiritual.

Como se v destas simples e ligeiras referncias muitas coisas h a aprender para que possam agir com segurana, conhecimento de causa, para que possam se transformar em autnticos e autorizados intermedirios; para se libertarem da ignorncia e da superstio, que obscurecem o verdadeiro conhecimento, e para se emanciparem desse empirismo to generalizado, que os transforma muitas vezes em agentes retardadores do esplndido movimento espiritual, que est renovando o mundo e acelerando a evoluo dos homens.

Sem a indispensvel preparao fsica e moral no devem os mdiuns tentar transpor as barreiras vibratrias que separam os dois mundos, invocando potncias invisveis de qualquer natureza para desenvolvimento de faculdades ou produo de fenmenos.

A lei das afinidades, nestes casos, provoca dolorosas surpresas, porque as respostas podem vir de foras e entidades dedicadas ao mal, com grave prejuzo para a integridade do mdium.

Os que buscam fenmenos, batendo levianamente s portas do desconhecido, lembrem-se que a Natureza mesma representa um conjunto maravilhoso de fenmenos de toda ordem, que esto ainda por desvendar.

Isto quer dizer que a soluo do problema espiritual humano no est na presenciao de fenmenos, por mais interessantes que sejam, mas na obteno de virtudes morais enaltecedoras.

Ser mdium no agir desvendando mistrios mas servir, elevando-se gloriosamente para Deus.

 





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: 2017-01-28; !; : 259 |


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