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Modelo: Diz-me que eu traga documentos.

l. Faça-me a reserva dum quarto no hotel "Glória". 2. Dirijam-se ao consulado. 3. Vem cá em seguida. 4. Fale com o gerente sobre a mudan ça do quarto. 5. Preencham os impressos e entreguem-nos ao empregado. 6. Barbeie-se duas vezes por dia. 7. Apresente-me, faça favor, o seu primo. 8. Parta no comboio-expresso N 15.

7. Modo Imperativo Modo Conjuntivo :

Modelo: Nào mandes consertar o relógio.

Recomendo que mandes consertar o relógio.

Talvez ele conserte o seu relógio.

1. modificar o plano. 2. pagar a conta. 3. ver aquele filme italiano. 4. visitar o dentista regularmente. 5. ir buscar um jornal. 6. dizer o endereço à sra. Madeira.

8. . :

a) 1. Hoje o miúdo tem muita febre e os pais, que até agora hesitaram em chamar o médico, telefonam para que venha logo. 2. Por agora é difí cil determinar a doença, mas acho que é sarampo. 3. Daqui a dez dias já deve estar boa, mas ela não pode sair enquanto tossir, senão podem surgir complicações graves. 4. Mas eu estou com medo que venha alguém e me veja aqui. 5. Ela teima para que eu fique mais tempo a descansar.

b) Quem disse que a gripe é doença? Estado de alma, sim. Variação cíclica de nosso ser profundo numa febre de atividade que nada tem a ver com a que se inscreve nos termómetros. Seu propósito evidente é a nossa reforma interior, tanto assim que manda logo a chuvinha, tão desagradá vel a princípio, visando apenas ao nosso desmonte. Tudo que é sujeira vai-se desprendendo e caindo. São os trabalhos preliminares. Mesmo que depois disso o nosso diamante intimo se recuse a fulgurar, pelo menos estamos limpos da ferrugem pessoal e prontas as nossas antenas à apreensão do que nos foge sempre em épocas habituais.

Se, porém a gripe volta sem a lâmpada e o cartógrafo, é porque a doença já foi revertida à rotina e vai prosseguir sem transcendência....

(Aníbal Machado.)

9. :

1.... por fim dão-lhe permissão... se case com a mulher... ama. 2....... sejam gémeas, os seus gostos e modos de vida são bastante diferentes. 3. É uma vantagem que,..., o tempo vai passando, desaparece. 4. Ver-nos-emos à volta, te instalarás em Madrid. 5. Abrevia a narrativa,... perco o comboio. 6. Aceita o meu convite,... ele implique abandonar a capital. 7. Percorrendo a luxuosa instalação, Lúcia detinha-se a admirar... um móvel,... uma estante cheia de livros,... a elegante disposição das cortinas. 8 conseguido o êxito, podem permitir-se o luxo de escolher em vez de aceitar o primeiro que lhes apeteça. 9. Nada lhe explicarei,... me falar nesse tom. 10...., não havia perigo de encontros ino portunos. 11. Deixe os cumprimentos... acabar a comédia.

10. :

l. , . 2. , . 3. , , , . 4. , . 6. , . 7. , , . 8. , , , . 9. , . 10. , , .

11. , :

VOCABULÁRIO

advento m . , , festejo m
folia f agulheta f .
indício m areia f
irritante adj , , . assaltar vt ,
autarquia f ( ) legalidade f ,
máscara f brilho m , ,
montar-se brincalhão m
munição f camada f
parada f () caos m
partida f , , caseiro adj
pólvora f cemitério m
queda f colóquio m , ,
rato m , renascentista adj
comício m confraternização f .
romagem f converter-se em
restauração f cortejo m ,
Restauração f . derrubar vt ,
serpente f disparate m , ,
serradura f divulgar vt ,
sucesso m sucessor m
enraizado adj sobrecarga f
estalinho m túmulo m
estoirar vi ,  

Expressões

artigos de artesanato partido de esquerda
atrair atenção sem embargo
espectáculo de variedades sessão de esclarecimento ,
estar no poder tirar dúvidas
fazer o balanço tropas de choque
fogo de artifício Junta de Freguesia

1. advento - , vinda, chegada, . :

a chegada da delegação -

a vinda dum hóspede -

advento da República -

advento da democracia -

advento do Cristo -

5 de Outubro é comemoração do advento da República em 1910 em Portugal. - 1910 .

2. hábito , costume.

: ter o hábito de + infinitivo, ter o costume de + infinitivo - ,

Nos dias de Carnaval o povo tem o hábito (o costume) de dançar nas ruas. - .

3. a partida . :

1) :

A nossa partida foi marcada para o próximo domingo. - .

2) ( ):

Ganhei só a terceira partida de xadrez. - .

3) :

A firma garantiu-nos o fornecimento da primeira partida de café no primeiro trimestre. - .

4) , :

A partida do filho irritou muito o pai dele. - .

pregar uma partida a alguém - () ( -.), -.

Fazendo um telefonema anónimo o Carlos pregou-me uma má partida. - , .

4. RDP - Rádio-Difusão Portuguesa

RTP - Rádio-Televisão Portuguesa

5. o chão - , ,

atirar papéis para o chão - ()

deitar papéis no chão - ()

Os estalinhos estoiram quando se atiram para o chão. - , .

lixo não se atira para o chão mas deita-se no cesto do lixo. - , .

12. :

1. Quem tem hábito de atirar papéis para o chão? 2. Para onde atira o sr. o cigarro? Para o chão? 3. Por vezes prega uma partida aos seus ami gos? 4. Gosta de assistir às partidas de ténis? 5. O sr. (a sra.) tem o hábito de avisar a sua chegada quando parte numa viagem de negócios? 6. Que costume têm as pessoas durante a festa do Carnaval? 7. Em que dia se festeja o advento da República em Portugal?

13. :

1. sem embargo, ditadura militar, estar no poder, derrubar, festejar, advento; 2. ao ar livre, fogo de artificio, espectáculo de variedades, ter o hábito de, o povo; 3. cortejo, o indício, folia, atirar para o chão, o costume de, brincalhão, partida. 4. queda, o regime, converter-se, camada, confraternização, abarcar ().

14. :

1. Em 25 de Abril de 1974 o povo português... 2. Os partidos de esquerda juntam-se para... 3. Durante o Carnaval eu tenho o hábito... 4. Esta festa assinala-se com...

15. :

1. , , . 2. (). 3. , . 4. , . 5. , , , , .

TEXTO

FESTAS NACIONAIS E POPULARES PORTUGUESAS

A festa mais importante para todo o povo português é o Dia da Revo lução. A 25 de Abril de 1974 foi derrubado em Portugal o regime fascista de Salazar e do seu sucessor Caetano que esteve no poder muitos anos. Nesta data de 25 de Abril há uma cerimónia oficial com o discurso do Pre sidente na Assembleia da República que assinala esta data com uma sessão especial que é transmitida pela televisão. Mas as iniciativas mais significativas são aquelas em que as autarquias, os partidos de esquerda e os populares se juntam para comemorar a queda do fascismo.

No parque Eduardo VII, em Lisboa, o PCP (Partido Comunista Português) costuma também fazer grande festa com comício.

Há festejos, organizados pelas câmaras municipais e pelas Juntas de Freguesia: de 24 para 25 de Abril há espectáculos de variedades.

5 de Outubro é comemoração do advento da República em 1910. É feriado e assinala-se com uma romagem ao cemitério do Alto São João junto dos túmulos dos republicanos importantes. Durante o fascismo essa romagem fazia-se sempre, mas provocava grande movimentação policial de "tropas de choque" (com munições especiais, cães, carros de tinta com agulhetas), acabando com prisões.

1 de Dezembro - comemora-se a independência de Portugal em rela ção à Castela (Espanha) conseguida no dia l de Dezembro de 1640 depois de uma ocupação de 60 anos. Chama-se o Dia da Restauração nacional e é lembrada no nome que se deu à Praça dos Restauradores. Neste dia vão depor flores no Monumento dos Restauradores em Lisboa.

10 de Junho - assinalada a morte do poeta renascentista e épico Camões. Para além da parada oficial com a presença do Presidente da República, membros de Governo, Corpo Diplomático há sempre realizações populares - espectáculos de teatro, de poesia em salas ou ao ar livre.

Festa do "Avante" realiza-se geralmente na primeira metade de Setembro. É uma festa organizada pelo órgão de imprensa do Partido Comunista Português depois da legalização do PCP, após a Revolução de 25 de Abril de 1974. Não se pôde realizar nos dois primeiros anos, visto que o Partido tinha nessa altura muitas tarefas para estabelecer a sua organização dentro do quadro da legalidade. Realizada inicialmente com o objectivo de reunir os comunistas e de divulgar a actividade do Partido, a festa converteu-se na maior realização de carácter político e cultural de Portugal, mesmo na opinião de elementos não comunistas. Para além dos comícios e debates tratando de problemas de política nacional e internacional que atraem a atenção de outros partidos portugueses e dos jornalistas nacionais e estrangeiros, há ainda muitas actividades desportivas e artísticas que consguem interessar largas camadas da população. Assim é durante a festa do "Avante" que se organizam grandes exposições que vão desde obras dos maiores pintores portugueses, por exemplo, até aos artigos de artesanato de todas as regiões do país. Montam-se grandes pavilhões de venda de livros nacionais e estrangeiros, fazem-se colóquios e sessões de esclarecimento com amplos diálogos muito vivos entre os oradores e o público comunista e não comunista. Convidam-se figuras políticas de outros partidos irmãos ou partidos que não sejam anticomunistas e figuras da literatura e do mundo artístico internacional que contribuem para o brilho desta festa tornando-se já conhecida noutros países como uma grande realização. O número de visitantes é calculado dificilmente, pois quase sempre excede o número de bilhetes previstos.

Em Fevereiro, é a época do Carnaval. O "Dia de Carnaval", sempre na 3a feira, é feriado nacional.

O hábito de brincar, participar em festas, cortejos ou dançar, o Carnaval está tão enraizado entre os portugueses que o Ministério da Educação estabelece um período de 5 dias de férias, para evitar que os alunos e muitos professores faltem às aulas. São cinco dias de folia cujos indícios começam muito antes, com "estalinhos" (pequenas porções de pólvora embrulhadas em papelinhos coloridos que estoiram quando se atiram ao chão), máscaras, figuras de plástico imitando animais tais como serpentes, ratos, etc.

Este é o aspecto mais agradável para os brincalhões e o mais irritante para as vítimas das "partidas" (brincadeiras) do Carnaval.

Um outro costume praticado por muita gente é o dos telefonemas anónimos em que se dizem imensos disparates. Não é raro que a sobrecarga das linhas telefónicas provoque o caos na rede dos TLP (Telefones de

Lisboa e Porto) e seja praticamente impossível obter ligação para o número que marcamos. Antes da quinta ou sexta-feira, após o Carnaval, é difícil restabelecerem-se as comunicações normais.

Quem prefere os divertimentos tipo caseiro, pode juntar-se com amigos para "assaltar" a casa de um amigo comum. Este "assalto" pode ser feito de surpresa ou avisando previamente o "assaltado". Leva-se comida, bebida e música e "obriga-se" a "vítima" a acolher o grupo todo nas suas instalações. É claro que o "assaltado" tem sempre grande prazer em participar nesta brincadeira.

Para quem aprecia mais as festas entre a multidão há cortejo com carros alegóricos e acontecimentos sociais, batalhas de flores, de serpentinas, de "confetti" ou saquinhos cheios de areia ou serradura.

As casas de espectáculo costumam organizar festas e bailes para crianças e adultos, com concurso de fatos e máscaras.

A imprensa, a RDP, a RTP costumam fazer as reportagens destes concursos onde aparecem desde os fatos folclóricos nacionais até aos fatos dos astronautas.

Sem embargo o Carnaval é uma das festas mais alegres e esperadas pelos portugueses.





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