.


:




:

































 

 

 

 


, ,




19. :

1. Que festa é a mais importante para o povo português? 2. Com que objectivo é assinalada a festa do "Avante"? 3. O que se realiza durante a festa do "Avante"? 4. Por que é impossível deixar de realizar a festa do "Avante" sendo esta um grande encargo económico? 5. Em que planos a festa do "Avante" adquire um saldo positivíssimo? 6. Como se assinala a festa da comemoração do advento da República? 7. Para que foram criadas "tropas de choque" em Portugal? 8. Por que a festa de l de Dezembro se chama o Dia da Restauração? 9. Que hábito tem o povo português nos dias de Carnaval?

20. , . :

A "Passagem do Ano" no dia 31 de Dezembro obriga tradicionalmente a que se saia de casa. Mesmo que se festeje em casa deve sair-se à meianoite, nem que seja à varanda para que a vida velha se mude.

É costume também atirar para a rua qualquer objecto velho para "afugentar qualquer problema antigo".

Quando dá a meia-noite, deve-se beber vinho espumoso e comer uma passa de uva por cada badalada do relógio.

Muitos automobilistas gostam de concentrar-se em frente da estação do Rossio que tem um grande relógio de parede, à espera da meia-noite, hora a que começam todos a buzinar alegremente.

Os jovens e também alguns menos jovens gostam de ir dançar a qualquer sala de espectáculo ou então a casa com amigos para "assaltar a casa de um amigo comum.

21. :

1.... que se aproxima a meia-noite de 31 de Dezembro, a nossa família senta-se à mesa... gosta de beber vinho espumoso e comer uma passa de uva por cada badalada do relógio. 2.... você goste... não goste deve acolher os amigos nas suas instalações. 3.... tradição realizam-se sempre neste dia festivo - espectáculos de teatro, de poesia, etc. 4. Não faz telefonemas anónimos... lhe aconteça também alguma coisa desagradável. 5.... os cariocas gostem do seu Carnaval, muitas famílias abandonam o Rio de Janeiro para ficar longe deste "espectáculo maravilhoso". 6.... o sr. estiver no Brasil, no mês de Fevereiro, vá obrigatoriamente ao Carnaval do Rio. 7.... os dias da festa faz-se um balanço de acontecimentos... tocam a vida dos portugueses.

22. , :

1. É difícil calcular os visitantes.... 2. A festa é assinalada só a partir do ano 1976.... 3. Os comícios e debates atraem a atenção.... 4. Há ainda mais outras actividades.... 5. Esta festa é impossível deixar de se realizar....

23. :

confraternização, legalização, restauração, sucesso, assalto, montar, derrubar, serradura, enraizado.

24. :

assaltar, advento, converter-se, assinalar, colóquio, divulgar.

25. , , :

fazer, atrair, tirar, derrubar, divulgar, abarcar, exceder, assinalar, converter-se.

26. :

a) assinalar, a data, danças folclóricas, espectáculos de variedades, o comício, juntar-se, os partidos de esquerda, a queda, o fascismo; b) a romagem, o cemitério, fazer-se, "tropas de choque", acabar com prisões, junto de, o túmulo; c) chamar-se, ser lembrado, depor flores, o monumento, a independência, manifestar; d) ser feriado, enraizado, dias de folia, o divertimento, caseiro, assaltar, participar, a brincadeira.

27. :

1. Faça um diálogo sobre a festa do "Avante" com um comunista por tuguês. 2. O sr. fica em Lisboa, na Praça dos Restauradores. Pergunte ao seu amigo português por que a praça leva este nome. 3. Fale com um jor nalista português sobre as festas nacionais na União Soviética.

28. :

1. , , . 2. "" , , . 3. , , . 4. , , . 5. , , (urbanização) . 6. (mineiros) , . 7. , , , . 8. . 9. , , . 10. , - .

29. :

VOCABULÁRIO

acusar vt incomparável adj ,
adiar vt ,, inteiramente adv
aliás adv interromper vt
atrair vt inventar vt
auge m loucura f ,
canadense, canadiano m morro m , . ( --, , )
confete m dedicar vt
enredo m folião m
origem f humilde adj , ,
resistir vi impedir vt ,
sambar vi império m , , ,
serpentina f  

Expressões

carro alegórico importar-se (de) . ( -.),
Escola de Samba fantasias originais .
manda a tradição sob torrente da música

DIÁLOGO

CARNAVAL

Nicolai. Alexandre, queria saber seja esteve no Brasil em tempo do Carnaval?

Alexandre. Estive, sim. Fiquei extraordinariamente impressionado com esse espectÿculo incomparÿvel.

N. Importa-se de dizer-me quando é que começa oficialmente o Carnaval e se é comemorado em todas as cidades brasileiras?

A. O Carnaval brasileiro não tem uma data fixa. Realiza-se ora em Fevereiro, ora em Março porque manda a tradição que seja celebrado "sete domingos antes do domingo de Pÿscoa". É comemorado em todo o país, mas alcança o seu auge no Rio de Janeiro. Começa num sábado e decorre quatro noites e quatro dias. As ruas especialmente ornamentadas recebem as massas humanas que sob torrentes de música popular cantam, dançam, lançam confete e serpentinas numa loucura colectiva.

N. É verdade que por causa dele o político interrompe as conversa ções, o homem de negócios adia as viagens, os operÿrios param as construções?

A. É, sim. Quando chega o Carnaval não hÿ força que possa resistir ao seu império. Todos os cariocas saem para as ruas pulando ao ritmo quente do samba.

N. Pode esclarecer-me sobre as Escolas de Samba?

A. Claro que sim. São associações populares com sede, em geral, nos subúrbios ou nos morros do Rio. A actividade delas prolonga-se por todo o ano e é dedicada inteiramente ao Carnaval -a estudar os passos de dança, a inventar o enredo e fantasias originais e a ensinar o samba.

N. E então, que Escolas de Samba são as mais populares?

A. As mais populares são: Mangueira, Portela, Vila Isabel, Salgueiro, Beija Flor. O desfile delas torna-se maior e mais luxuoso, mas, apesar disso, muitos acusam-nas de terem esquecido as suas origens humildes e realmente populares. Aliÿs, estou a ver que jÿ tem uma ideia bastante profunda sobre o que é o Carnaval.

N. Ora essa! Tenho poucos conhecimentos nessa matéria. Só uma vez, quando estive no Canadÿ, fui participar num Carnaval, mas este decorria a 30 graus abaixo de zero. O frio não impedia os canadenses de brincar nas ruas. Lÿ, ao contrÿrio do que ocorre no Rio, os foliões usam o mÿximo de roupas possível (à moda de Luís XIV). Nas ruas, os desfiles de carros alegóricos e as esculturas de gelo, atraem espectadores de todas as partes do país. Se um dia me vier visitar mostrar-lhe-ei um filme sobre o Carnaval canadiano.

A. Óptimo. Também tenho duas fitas filmadas no Carnaval do Rio.

N. Traga-mas, e vamos dedicar uma noite a esses espectÿculos tão lindos!

A. Combinado.

. . . , .

31. "":

abre-alas m , gingar vi ( )
mestre-sala m , "" ala f , ( )
passarela f , alegoria f
passista m ( ) arquibancada f
bateria f porta-bandeira f "" ""
comissão de frente f desfile m
puxar samba destaque m ( )
pular samba, sambar samba-enredo m -
empolgar vt , () sambeiro m
sambista m () enredo m

32. :

puxar samba, pular samba, sambista, arquibancada, bateria

33. (apesar de, mas, embora, pois, logo, em seguida, enquanto), :

1....maltrate indistintamente todos os foliões, o calor é um dos principais ingredientes do carnaval carioca. 2. No baile do Hotel Nacional,... salões sejam refrigerados, o suor dá ao corpo das mulheres um brilho que as torna esculturais e mais próximas de todos os mortais. 3. As alegorias apresentaram algumas fases da vida de Pixinguinha, (herói de lendas brasileiras)... um dos carros empacou e prejudicou parte do desfile. 4.... algumas das grandes escolas estranhavam a nova passarela, esta era justamente uma das vantagens que a Beija Flor levava. 5. As fantasias caracterizaram-se pelo grande número de plumas,... as alas evoluíam harmonicamente ao som do samba-enredo. 6....... da melancolia do tema, a escola desfilou bem, com muito senso de conjunto e perfeita harmonia entre os seus mil figurantes. 7. A escola enfrentou o asfalto com muito entusiasmo,... da desvantagem de desfilar......, à Portela que empolgou o público. 8. Foi a fest família,... havia grande número de mais de 14 anos, acompanhados dos seus país.

34. . . :

Sendo a escola mais popular, Mangueira é também a mais tradicional. Com a sua tradição do verde-e-rosa conquistou a plateia logo no início do seu desfile com a sua famosa ala das baianas ( ) na comissão de frente. A Estação Primeira foi realmente a primeira a esquentar o público, que sentiu mais uma vez estar diante de uma maravilhosa exibição de arte popular. O público, que até então apenas aplaudira as escolas

anteriores, percebeu que estava realmente a mais querida e ficou de pé, cantando o samba puxado pelo Jamelão. Sem causar susto nem surpresa, a escola desfilou dentro das suas características: não esbanjou dinheiro nas fantasias, não fez filigranas desnecessÿrias, mas conseguiu um óptimo samba, no pé e no coração.

Salgueiro entrou na Avenida às seis horas da manhã. Com muito luxo, grande número de alegorias e destaque riquíssimos, a escola ofereceu um grande "show" visual que foi muito aplaudido pela arquibancada. O samba, puxado pela cantora Sônia Santos, não empolgou o público porque, na opinião dum carioca, "não era para sambeiros, mas sim para os verdadeiros sambistas".

A vermelho e branco fizeram o povo vibrar com as suas 80 alas, seus destaques luxuosos e um samba tradicional.

35. :

. , . : , , . , , -. : , .

, , . " ", . " " "". , . , . -. (), , , , . , .

, , . , , , , , - .

, . .

36. :

1) . , . --.

2) . , .

37. :

VOCABULÁRIO

agarrar vt forcado m ( )
apupo m , bandarilha f
furioso adj campina f
ibérico adj ( ) campino m ,
cavaleiro m imperceptível adj
citar vt . lidar vi ,
corno m península f ; .
corrida f rabo m
elenco m , ribatejano adj
envergar vt , espada f
simulado p. . , espantado p. .
tauromaquia f , espetar vt ,
tourada f equilibrado adj .
toureiro m , equipa f ,
touro m falhar vi
vistoso adj ,  

Expressões

à antiga portuguesa fato m típico
fazer vénia assistência f .
lide f do touro corrida de touros ,
na noite dos tempos de imediato
oferecer a corrida (a alguém) (-.) () elenco da corrida
em fila indiana , trajes de luzes

TEXTO SUPLEMENTAR

TAUROMAQUIA

Para os apreciadores de um espectáculo tipicamente ibérico há ainda a corrida de touros - a tourada - cuja temporada abre na Primavera e fecha no Outono. Durante este período, realiza-se em Lisboa uma corrida semanal, quinta-feira, à noite, na Praça de Touros do Campo Pequeno, considerada a mais bela e equilibrada arquitectonicamente da Península.

Entre a corrida de touros à portuguesa e à espanhola há grandes diferenças. De comum apenas a lide de um touro. A tourada à "antiga portuguesa" constitui um espectáculo muito original e atraente para um grande número de pessoas que não são "aficionadas".

No início entra na arena todo o elenco da corrida para saudar o público: os "cavaleiros", elegantemente vestidos à moda do século XVIII, montados em cavalos tão bem treinados que fazem graciosas vénias a um imperceptível gesto do dono; os "toureiros" com os seus vistosos "trajes de luzes"; os "forcados" envergando o fato típico dos "campinos", nome dado ao guardador de touros na Campina Ribatejana. Sai depois, ficando apenas um cavaleiro que vai oferecer simbolicamente a corrida, a alguém da assistência - uma figura política, um escritor, uma artista, por exemplo.

Entra em seguida o touro espantado e furioso. O cavaleiro de "bandarilhas" começa de longe a provocá-lo, a "citá-lo" com gestos e sons, até conseguir a aproximação que lhe permita espetar as bandarilhas, seguindo determinadas regras que os aficionados conhecem perfeitamente e a que reagem de imediato com aplausos, flores ou apupos.

Quando o cavaleiro e o cavalo são bons, este momento constitui um espectáculo de grande beleza, quase um bailado.

Depois da actuação do cavaleiro entra o toureiro que lida o touro, a pé, com a capa e a espada, até à morte simulada, já que a morte real, ao contrário do que acontece em Espanha, é proibida em Portugal.

Seguem-se os forcados para a "pega" do touro. Este momento é muito vivo e pitoresco e a sua origem perde-se na noite dos tempos, dizendo alguns etnólogos que há qualquer coisa de semelhante talvez na Grécia Antiga.

O grupo de forcados em fila indiana "cita" o touro, de longe com gestos e gritos-"eh, touro! eh, touro!"

Quando este começa a correr ao encontro dos homens, eles preparamse estrategicamente para o "pegarem", agarrando-o um pelos cornos, ajudado pelos companheiros, outro pelo rabo, até o dominarem completamente.

A pega exige uma grande coordenação da equipa, pois um erro de cál culo pode fazer falhar a pega e provocar um acidente de consequências muito graves por vezes.

Em Santarém, Vila Franca e outros lugares de Portugal não há festa popular que não integre uma boa corrida de touros.

) .

) .

4. Quarta lição

: Serviços públicos

10. Pretérito imperfeito do Conjuntivo.

1. Pretérito imperfeito do Conjuntivo

Pretérito imperfeito do Conjuntivo :

  1a conjugação cant(ar) 2a conjugação aprend(er) 3a conjugação sub(ir)
Singular cantasse cantasses cantasse aprendesse aprendesses aprendesse subisse subisses subisse
Plural cantássemos cantásseis cantassem aprendêssemos aprendêsseis aprendessem subíssemos subísseis subissem

2. Pretérito imperfeito do Conjuntivo

Pretérito imperfeito do Conjuntivo : ( 3- Pretérito perfeito do Indicativo - ram) : -sse, -sses, -sse, -ssemos, -sseis, -ssem*:

, saber , Pretérito imperfeito do Conjuntivo soube:

saber - soube(-ram) - soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis, soubessem

dizer - disse(-ram) dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis, dissessem

ver - vi(-ram) - visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem

ser - fo(-ram) - fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem

cair - caí(-ram) - caísse, caísses, caísse, caíssemos, caísseis, caíssem

haver - houve(-ram) - houvesse, houvesses, houvesse, houvéssemos, houvésseis, houvessem

vir - vie(-ram) - viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem

3. Pretérito imperfeito do Conjuntivo

1) , Pretérito imperfeito do Conjuntivo , Modo Conjuntivo (. 2):

Era extremamente indispensável que o relatório fosse acabado para 25 de Dezembro. - , 25 .

A administração exigiu que os subalternos obedecessem aos regulamentos rigorosa e incondicionalmente. - , .

2) Pretérito imperfeito do Conjuntivo, , , , talvez, oxalá:

Talvez fosse melhor voltar. - , .

Oxalá eu pudesse achá-lo. - .

3. , Pretérito imperfeito do Conjuntivo , , , .

Ontem não o vi e julguei que o sr. estivesse doente. - , .

De manhã eu pensava que viesses mais cedo. - , .

Os membros do comité esperavam que nós apresentássemos os documentos mais pormenorizados. - , .

* , acento 2- acento agudo (á, í, é) acento circunflexo(ê, ô) 2-3- viéssemos, caísses, fôsseis, partíssemos, trouxésseis, amássemos, lêssemos.#SB

 

II

, II , , se ().

, -

, ( ).

(. . ) - Condicional Simples ( ) Pretérito imperfeito do Indicativo ( ).

- II Pretérito imperfeito do Conjuntivo. :

Se eu soubesse disso, eu comunicar-lho-ia. Se eu soubesse disso, eu comunicava-lho. - , .

Se o conferencista o destacasse, não se levantariam (levantavam) quaisquer problemas. - , .





:


: 2015-11-05; !; : 494 |


:

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, , . , .
==> ...

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